A partir do texto Filosofia Com Alegria é possível chegar a conclusão de que muitas das pessoas na atualidade não se simpatizam com a Filosofia. Mas infelizmente pelo motivo errado, pois costumam ter uma experiência ruim com a Filosofia e daí então julgá-la boa ou ruim, sem às vezes nem conhecer o propósito ou o conceito real da Filosofia. A Filosofia não é o único alvo e nem o mais afetado, mas não deixa de ser preocupante pois já é o suficiente para perceber os conceitos apressados que as pessoas fazem das coisas.
O texto Filosofia da Lagarta sugere que a filosofia surge quando nos questionamos, quando nos incomodamos, quando há uma resposta que não nos satisfaça. Com a parábola apresentada é possível ver isso com mais nitidez. A lagarta, após o elogio do jardineiro, ficou cômoda com a sua forma e não quis sofrer a mudança. Quando se está satisfeito com as respostas nada acontece, não há quebras de conceitos nem alterações de ideias. Tudo isso ocorre apenas com a sensação de que as respostas adquiridas ainda não são suficientes, quando se está inconformado com as respostas. Daí então surge a Filosofia.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Exemplos de Falácias (Pesquisa)
Falácia de Relevância: Tenta refutar um argumento atacando o seu proponente sob a acusação de que ele é um hipócrita, ou tem um duplo padrão de comportamento. A implicação é que o proponente é desqualificado para tentar estabelecer um princípio.
Jones acredita que devemos nos abster de bebida alcoólica.
Jones está sempre bêbado.
Logo, não devemos nos abster de bebida alcoólica.
Falácia da Circularidade: Uma definição é falaciosamente circular se definir A em termos de B e depois B em termos de A, sem com isso esclarecer A. Por exemplo: “Uma pessoa solteira é uma pessoa não casada”. E o que é uma pessoa casada? “É uma pessoa não solteira”. Um certo grau de circularidade nas definições é aceitável, desde que se trate de uma circularidade informativa. Por exemplo, as definições científicas de massa, peso, energia, força, etc., acabam por ser circulares, mas são informativas.
Falácia da composição: Falácia que consiste em concluir que, por as partes de um todo ou os elementos de uma classe terem uma propriedade, o todo ou a classe também devem ter tal propriedade. Exemplo: “As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência.” Provamos que esta forma de argumento é falaciosa com exemplos simples como, por exemplo, “O oxigénio e o hidrogénio não são bebíveis. Logo, a água não é bebível”.
Falácia da Pergunta Complexa: Pergunta formulada de tal modo que uma resposta direta compromete a pessoa com mais do que uma afirmação. Cria-se esta falácia incluindo na pergunta afirmações ou suposições às quais o interrogado ainda não assentiu. A pergunta “Já deixaste de copiar?” só deve ser aceite por quem já reconheceu ter copiado porque tanto o “sim” como o “não” são comprometedores: o “sim” será interpretado como confissão de que a pessoa copiou; o “não” será interpretado como confissão de que a pessoa ainda copia.
Fontes: 1 2
Falácia da Circularidade: Uma definição é falaciosamente circular se definir A em termos de B e depois B em termos de A, sem com isso esclarecer A. Por exemplo: “Uma pessoa solteira é uma pessoa não casada”. E o que é uma pessoa casada? “É uma pessoa não solteira”. Um certo grau de circularidade nas definições é aceitável, desde que se trate de uma circularidade informativa. Por exemplo, as definições científicas de massa, peso, energia, força, etc., acabam por ser circulares, mas são informativas.
Falácia da composição: Falácia que consiste em concluir que, por as partes de um todo ou os elementos de uma classe terem uma propriedade, o todo ou a classe também devem ter tal propriedade. Exemplo: “As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência.” Provamos que esta forma de argumento é falaciosa com exemplos simples como, por exemplo, “O oxigénio e o hidrogénio não são bebíveis. Logo, a água não é bebível”.
Falácia da Pergunta Complexa: Pergunta formulada de tal modo que uma resposta direta compromete a pessoa com mais do que uma afirmação. Cria-se esta falácia incluindo na pergunta afirmações ou suposições às quais o interrogado ainda não assentiu. A pergunta “Já deixaste de copiar?” só deve ser aceite por quem já reconheceu ter copiado porque tanto o “sim” como o “não” são comprometedores: o “sim” será interpretado como confissão de que a pessoa copiou; o “não” será interpretado como confissão de que a pessoa ainda copia.
Fontes: 1 2
Exemplos de Falácias
Generalização não qualificada: Dançar é bom, todos devem dançar.
Generalização Apressada: Eu tenho computador, você tem computador e o Matheus também. Chego a conclusão de que todos nessa classe tem computador.
Ignorância de Causa: Não vamos passar nessa rua com o Matheus, toda vez que ele passa aqui a luz do poste se apaga.
Premissas Contraditórias: Eu sempre minto, e essa frase é uma mentira.
Por Misericórdia: A menina diz a professora que a nota no trabalho dela tem que ser boa porque ela passou três noites sem dormir fazendo-o.
Falsa Analogia: Os filhos são o reflexo dos pais.
Hipótese Contrária ao Fato: Se não fosse pela lerdesa do motorista eu já estaria em casa.
Envenenar O Poço: Essa menina aí que vai falar de moda não sabe nem se vestir, é cada roupa horrorosa que ela usa. No mínimo deve ter decorado um texto para o discurso.
Petição de Príncipio: Este esmalte é feio porque a cor não é bonita.
Generalização Apressada: Eu tenho computador, você tem computador e o Matheus também. Chego a conclusão de que todos nessa classe tem computador.
Ignorância de Causa: Não vamos passar nessa rua com o Matheus, toda vez que ele passa aqui a luz do poste se apaga.
Premissas Contraditórias: Eu sempre minto, e essa frase é uma mentira.
Por Misericórdia: A menina diz a professora que a nota no trabalho dela tem que ser boa porque ela passou três noites sem dormir fazendo-o.
Falsa Analogia: Os filhos são o reflexo dos pais.
Hipótese Contrária ao Fato: Se não fosse pela lerdesa do motorista eu já estaria em casa.
Envenenar O Poço: Essa menina aí que vai falar de moda não sabe nem se vestir, é cada roupa horrorosa que ela usa. No mínimo deve ter decorado um texto para o discurso.
Petição de Príncipio: Este esmalte é feio porque a cor não é bonita.
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